sábado, 6 de março de 2010


"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"

Cecília Meirelles

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O pulo da gata

A intenção maior da roupa é provocar o seu próprio desuso. Mulheres se vestem para serem despidas. Mulheres se perfumam para serem lambidas.

Não, a frase em destaque não é minha. Li, me apeguei e concordei com Renata Belmonte que em seu primeiro livro. Femininamente retrata meninas-mulheres e combina uma conversa franca entre batons, blushes, artes, música, sexo, o quarto, o sexo, a tranquilidade, meia calça, moda, esperteza, o tráfego de namoros, penteados, sentimentos, amores, intensidade, mais sentimentos, roupas, mais uma porção de sentimentos e sensibilidade. Foi no conto Femininamente Branca que encontrei a frase "Mulheres sentem prazer em machucar lentamente."

É bem aí que me encontro.

E me liberto.


Aos meus amigos, ex-amores e amores de todos as categorias;

O meu muito obrigado e meu desejo de bons dias e felicidades.

Quase Capitu fica por aqui.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Engraçado como a vida muda. Enquanto a vida de alguns muda como se fosse uma roda gigante, a minha muda como uma montanha russa.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sem as máscaras.

Poucas vezes escrevo sem as máscaras da crônica, do conto. Fantasiar é muito bom, é quase uma arma quando quero me me mostrar através de versos ao invés de escrever tal qual sou.

Quando mais nova, costumava escrever e ler muito, muito mesmo. Era meu melhor divertimento, e meus amigos tinham nome, fama e livros publicados. Naquele tempo costumava escrever sobre o dia, pensamentos, qualquer coisa. Era uma necessidade como ainda hoje é.

Algumas vezes chorava para escrever, não vinha a palavra, não vinha a vontade, a necessidade sim, estava lá. Ainda hoje é assim, não mudou nada.
Havia algo em mim de diferente. Costumava pensar primeiro nas pessoas que iriam me ler. Queria dizer algo coerente e queria que elas gostassem do que tinham lido. Guardei muita coisa para mim, deixei muitas linhas sem nada escrito, o restante rasguei.

Aí me deparo de novo com outra realidade e o mesmo sentimento. Cá estou, outra vez, sem áscara, sem crônica e sem fantasia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Meu eu em você


Composição: Paula Fernandes



Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu

Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, Teu querer
Tua fome de prazer, sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, Sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, Eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, Sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor

Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor

Sou teu ego, Tua alma
Sou teu céu, O teu inferno, A tua calma
Eu Sou teu tudo, Sou teu nada
Sou apenas a tua amada
Eu sou teu mundo, Sou teu poder
Sou tua vida, Sou meu eu em você

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

10 things I hate about you. (1999)

I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair.

I hate the way you drive my car.

I hate it when you stare.

I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind.

I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme.

I hate it, I hate the way you're always right.

I hate it when you lie.

I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.

I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.

But mostly I hate the way I don't hate you.

Not even close, not even a little bit, not even at all.

domingo, 6 de dezembro de 2009



Belíssima (Sei Belissima)
(Felisatti/Daiano - versão: Tavinho Paes)

Quando tudo fica triste e a felicidade já não basta
Os inimigos ficam frios e a culpa é sua...
Se você sucumbe ao medo
que vem atormentar teus sonhos
Ainda resta o fogo humano contra a hipocrisia
Quando todos te humilham e te empurram ao fracasso
Desafie a agonia acorde em ti o teu palhaço
Se alegre como os inocentes não se torne um decadente
Nem procure no futuro o que está no teu presente
Seu desejo é uma serpente um anjo indecente
Que ao tocar na tua pele te transmite uma febre
Que te joga contra o mundo até que você se assuma
E repita pra si mesma:
Sou belíssima, sou belíssima
E um grande amor me espera ao meu lado
Nunca é tarde, nunca é cedo quando a angústia te corrói
A cada passo você perde o centro e sente saudade
O passado é bom e morre como um pranto que se come
Para cada um as aventuras são particulares
A paixão só tem coragem se a vontade for valente
E até prova ao contrário é preciso estar contente
E, loucamente dizer sempre que foi por amor
Foi belíssimo, foi belíssimo
Meu grande amor
Sempre ao meu lado...