domingo, 14 de junho de 2009

Há um ano

O despertador toca às 6 da matina. Acordo sem muita vontade de encarar um novo dia. Ouço um barulho na rua, vou até a sala e olho pela janela, vizinhos ajeitam malas e se despedem alegremente uns dos outros. Café posto, banho tomado, os outros acordam lentamente e eu sigo o meu caminho.
A manhã começa ligeiramente alegre. Sorrisos tolos, abraços apertados, beijinhos no rosto para trazer amizade. Logo me apresentam desafios, e mais desafios. Falácia, novidades... por onde caminho hoje? Tropeços na voz já entonam o meu cansaço. Na metade da manhã, um aperto no peito, olho pela janela o moço levando um carrinho de cachorro-quente ladeira acima lentamente. Volto para a Vida. Termino meu trabalho da manhã perto da tarde. Momentos depois, mais um banho para energizar. Corro para o outro trabalho. Monotonia não há. Peito apertado tampouco se deve ter. Há de ser livre como pássaro para mostrar-se em oportunidades. Sigo pela tarde caminhando entre alegrias joviais e desejos de um final feliz. Nada criminoso, tortuante talvez. A minha tarde acaba quando já se brinda a noite. Acarinho os meus com conversas animadas. Eles merecem minha alegria.
Vou para casa em navios de guerra desconfiada da minha sombra já às 22 da noite.
Ponho-me a pensar no dia de amanhã, desisto. Chego em casa, planejo como o dia seguinte deverá ser, decido ser melhor e será. Mais um banho, encontro-me com Quintana repentinamente, escrevo um pouco e durmo com papéis ao meu lado.

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